29.1.04
Tanto tempo sem atualizar...
Pois bem, a semana foi corrida... Uma peça de teatro aqui, um chopp ali, um rodízio de comida japonesa, um tarde enjoada (com fortes dores de cabeça), uma tv ligada no Big Brother, um caderno com fichamentos de livros, um disquete com os capítulos 2 e 3 da minha dissertação para serem finalizados, de nove da manhã as cinco da tarde no trabalho...
E a grande piada da semana foi imitar o paraibinha do comercial do 'Skol Rio': Será? Será?
O resto são reticências...
25.1.04
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
(Casimiro de Abreu)
Alguns dos livros (re)encontrados quando Angélica apareceu aqui em casa e resolveu remexer o quarto de empregada; ou melhor, o 'quarto de quinquilharia' (e haja espaço para tanta quinquilharia...):
1 - Bido, o sabido
A emocionante estória de um peixe que gostava de fazer as coisas ao contrário de todo o seu cardume.
2 - O segredo do Rei
Sobre um rei que não tinha orelha. As ilustrações com desenhos totalmente deformados é um caso sério.
3 - Faca sem ponta, galinha sem pé
Dois irmãos (uma menina e um menino) que passam por debaixo de um arco-íris e invertem seus papéis. Por exemplo, a menina quer jogar bola e o menino brincar de boneca.
4 - O planeta lilás
Um clássico do ziraldo. Um bichinho que vive dentro de uma violeta dentro de um livro...
5 - Bufunfa no mundo das cores
Esse é do Daniel Azulay. Sobre um elefante que acha uma caixa de lápis de cor e passa a colorir tudo que encontra sem cor.
6 - Cantiga de estrela
Lembro que comprei numa bienal. São poesias infantis. Amava essa (não me pergunta porque):
tudo quanto me emburra é uma surra.
tudo quanto me anima é uma rima.
tudo quanto me encanta é uma planta.
tudo quanto me encanta é uma planta.
tudo quanto me invade é a amizade
7- De onde vêm os bebês
Não preciso dizer do que se trata
Sem falar dos vários livros em inglês, que como minha irmã disse: pela quantidade de literatura inglesa que tem aqui, você deveria falar fluentemente inglês.
Claro que nunca li nenhum... e nem falo inglês...
Programação livre
Ontem eu passei o dia inteiro assistindo tosqueiras na televisão aberta e na madrugada, pra fechar o dia com chave de ouro, eu assisti ao surreal programa Alegria Alegria (gente, o que é Daltro Cavalheiro?). Hoje abro meu e-mail e está lá uma mensagem com a seguinte linha de assunto: 'Como se livrar das drogas'. Nada é por acaso!!!
23.1.04
Felicidade é:
Chegar ao trabalho, poder tirar o rádio da JB FM e colocar o cd 'Revolver', dos Beatles, pra tocar (e a única estagiária que estava comigo na sala ainda falar que não se incomodava se eu aumentasse o volume).
As três mais do CD:
Eleanor Rigby
(All the lonely people Where do they all come from ? All the lonely people Where do they all belong?)
Here, there and everywhere
(To lead a better life I need my love to be here...)
For no one
(Your day breaks, your mind aches You find that all the words of kindness linger on When she no longer needs you)
20.1.04
Lei de Murphy
Quando eu vou à praia o máximo que acontece é ver o sósia do Herbert Viana e o clone do filho do Marcelo D2 (sem, falar, é claro, do sol que sempre se esconde atrás de alguma nuvem).
Hoje, feriado, sol e eu em casa estudando tranquilamente... toca o telefone (são mais ou menos seis e meia da noite), eu atendo. É a Carol, ela diz:
"estou na praia, o sol ainda não saiu e o Rodrigo Santoro está fazendo um ensaio fotográfico aqui na areia".
Vou me contentar com essa 'fotinha' aqui!!!
Esse post é só porque, Rio eu gosto de você!
Bendito seja São Sebastião que fez com que minhas férias se prolongasse por mais dois dias (segunda e terça). Mas além do lado prático dessa adoração existe também uma verdadeira admiração, não tanto pelo o padroeiro, mas por esta cidade que eu acho (por que não ser clichê?) M A R V I L H O S A.
O Rio do Malta, do Marc Ferrez, do João do Rio, de Madame Satã. O Rio de Vinícius, de Martinho da Vila, de Noel. O Rio da Portela, de Paulinho da Viola, do chorinho, do samba, do funk, do hip hop. O Rio de Marcelo D2, do Rappa, do menino que faz malabarismo no sinal. O Rio de Ipanema, do Piscinão de Ramos, da Linha Vermelha, Amarela, da Avenida Brasil. O Rio da Floresta da Tijuca, da Rua da Vala, da Rua Direita, do Morro do Castelo. O Rio do Aterro, da Lagoa, do peixe dos restauranes de Pedra de Guaratiba. O Rio do trânsito caótico, dos péssimos motoristas, da cerveja na praia e queijo coalho. O Rio do biscoito globo, do mate com ou sem limão. O Rio dos motoristas de ônibus mal educado, da cortesia da casa, de chinelo havaina. O Rio colonial, decó, art nouve e moderno. O Rio da Barra, da via expressa, do pescador do posto 6. O Rio da bala perdida, das blitz policiais, da ordem dos traficantes. O Rio brozeado, da cachaça da Lapa, do cigarro de maconha. O Rio que escreve, que pensa, que dança, que canta, que reza, que atira, que morre, que luta, que bebe, que sorri, que zoa. O Rio sem ter fim!!!!
18.1.04
As bruxas
Ontem eu assisti ao final (eu nunca consigo ver um filme por completo na televisão) do filme "As Bruxas de Eastwick", aí eu lembrei porque eu não como cereja.
17.1.04
Canção Exêntrica
Ando à procura de espaço
para o desenho da vida.
em número me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
projeto-me num abraço
e gero uma despedida.
Se volto sobre o meu passo,
é já distância perdida.
Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
-saudosa do que não faço,
-do que faço, arrependida.
Cecília Meireles
Mais um mês
Às vezes me cansa ser dramática demais, às vezes me cansa ser blasé demais. Eu mudo em segundos e tento conjugar todos os verbos ao mesmo tempo. A TPM chega e me dilacera. Me concentro e digo: vai passar, vai passar. Mas enquanto não passa eu não me reconheço. As coisas que eu falo, as coisas que eu sinto, as coisas que eu quero para mim e para os outros. As coisas que eu recebo, as coisas que eu dou. Eu não me reconheço. Sinto uma imensa estranheza em tudo que sai de mim ou absorvo. Pareço que não estou. Mas vai passar... vai passar...
16.1.04
Eterno enquanto dure
Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos Andando em coletivos Ninguem foge ao cheiro sujo Da lama da manguetown.
Teve uma hora que eu achei que atingiria o nirvana com esse mantra no show de ontem da Nação Zumbi. Como disse Maria de Fátima: "tá parecendo prova de resistência do Big Brother."
14.1.04
Você colocaria sua mão no fogo por alguém?
Às vezes no meio de textos e textos teóricos a gente encontra coisa tipo essa, que levam a gente tirar os olhos do livro, levantar a cabeça, olhar para o alto e pensar sobre a nossa vida...
A confiança pessoal no século XX não é enfocada por conexões personalizadas no interior da comunidade local e das redes de parentescos. A confiança pessoal torna-se um projeto, a ser trabalhado pelas partes envolvidas, e requer a abertura do indivíduo para o outro. Onde ela não pode ser controlada por códigos normativos fixos, a confiança tem que ser ganha, e o meio de fazê-lo consiste em abertura e cordialidade demonstráveis. Nossa preocupação peculiar com relacionamentos é expressiva deste fenômeno. Relacionamentos são laços baseados em confiança, onde a confiança não é pré-dada, mas trabalhada, e onde o trabalho envolvido significa um processo mútuo de auto-revelação.
Anthony Giddens, As conseqüências da modernidade.
13.1.04
Na sala de espera:
Por achar que demoraria o dobro do tempo para chegar ao médico, pois eu não sabia aonde era a rua do consultório, acabei chegando mais cedo. Cedo este que me permitiu presenciar algumas cenas inusitadas na sala de espera.
Chego e me aproximo do porta revista e não encontro nenhuma deste mês, ou deste ano, ou deste século disponível.
Olho para TV, está ligado no programa da Mácia. Depois de ver o final do "Caso Sobrenatural", começo assistir atentamanente o "Desabafo" (um quadro do programa em que é encenado um drama de alguma telespectadora que escreve pra lá. A cor das cenas é em tom sépia (não me pergunte porque), a narração é com uma voz que tenta passar emoção, uma certa angústia, mas que na verdade só irrita. Os atores que interpretam os personagens são os piores dos piores, como diria Carol: "foi reprovado no teste da 'Malhação'"). Mas é divertido. Estou lá vendo o drama da menina que casou com o príncipe encantado que depois virou um alcoólatra e blá blá blá.
Eis que entra um senhor na sala de espera. Depois de cumprimentar a todos diz, sem mais nem menos:
Lá onde eu moro tem um menino que fica me chamando de viado. Já dei um soco na cara dele por causa disso.
E prossegue, sem que ninguém diga uma palavra:
Acho que ele tem inveja de mim porque eu moro numa casa de 700 m² , só eu e minha mulher.
E ele mora numa casa pequena, lá em cima (???), com um monte de gente.
Uma senhora, penalizada diz:
É...
E ele continua:
Para eu não me aborrecer mais eu aluguei um apartamento em Ipanema.
(pergunto eu: será que foi na Farme???hehehe)
A mesma senhora fala, sem muito interesse:
Essa juventude...
Eu finjo olhar a televisão... Abro a mochila discretamente e pego um livro pra tentar disfarçar que não estou prestando atenção nele e ele não ter a audácia de fazer contato visual comigo na espera de uma opinião sobre sua situação.
Começo realmente a ler o livro... ele não pára de falar... fala de deus agora.
A porta do médico se abre:
Maria Fernanda...
Ufa, salva de uma sessão de evangelização.
Mensagem...mensagem..mensagem...
You can't always get what you want
But if you try sometime you find
You get what you need
(Rolling Stone)
ps: eu sei o quanto adolescente é se indentificar com uma letra de música do Mick Jagger... mas é isso mesmo, sem tirar nem por.
11.1.04
Achados e Perdidos:
Se eu fosse super herói eu queria ter o super poder de encontrar todas as canetas que eu perco. E aproveitando, gostaria também de localizar sem esforço minhas meias e isqueiros. Se eu fosse somar tudo que eu gasto na compra destes três ítens por ano (tá parcendo as estatísticas da Mary) eu acho que eu teria dinheiro para comprar a fábrica da Bic e da Lupo.
9.1.04
Eram os deuses astronautas
Assisti outro dia ao tão falado e propagado Senhor dos Anéis (tudo bem que eu só vi o primiero episódio), primiero eu vi o final (HBO), depois o início (HBO2). Aí entendi (entendi mais ou menos porque dei longas piscadelas) a tal da Terra Média, Hobbits, Elfos e o caramba a quatro... Eu acho extremamente interessante as pessoas que conseguem viajar por esse mundo fantástico. Quer dizer, extremamente interessante é exagero meu, acho diferente (porque quando os grupinhos se fecham e começam a falar em línguas não existentes eu acho um saco).
O que eu acho interessante é a capacidade humana de imaginar e escapar da realidade do dia a dia. Louvável poder!! (o meu escapismo não contém fadas e elfos...). Mas nem sempre a imaginação exarcebada tira o homem do mundo real. Penso no homem da Idade Média... como eram imaginativos e fantasiosos.
Por exemplo, li que estes homens medievais acreditavam que o chifre de unicórnio era portador de extraordinários poderes de dectar venenos, de servir à cura pelo envenenamento e ainda sanar doenças da pele e até mesmo a peste.Os mais famosos chifres de unicórnios de que se tem notícias são o da Basílica de Saint-Denis, o da Igreja de São Marcos em Veneza, o da Catebral de Milão e de Westminter. Os caras levavam tão à sério isso que o valor de uma peça dessa atingia cifras exorbitantes. A existência desse animal mítico, assim como as virtudes de seus chifres nunca foi posta a prova. Penso eu: tem o dedo de algum engraçadinho nisso! Pois bem, piada ou não, por muito tempo isso foi a verdade.
Tudo bem que o avanço científico ajudou muito a desconstruir tais idéias extravagantes, mas com certeza devemos ter nossas bizarrices fantásticas como verdade e nem nos damos conta.
Progresso:
Hoje sonhei com o Paulinho da Viola. E vamos acabar com essa estória de sonho porque eu não sou Freud nem nada.
8.1.04
Reforma e Contra-Reforma
Sonhei que estava em um enterro e quem dava a benção ao morto era Lutero, de boina e tudo, igualzinho a essa ilustração aí, que você encontra em qulaquer livro de história do segundo grau. Eu mereço sonho melhor, não é?
7.1.04
100% Maraca
Descobri que o IPTU daqui de casa tem um valor maior que o das ruas do mesmo padrão da nossa, pois estamos numa área turística. Área esta que nos impede de sair de casa em dias de Flamengo X Vasco.
Lá vem o sol... as consequências:
Hoje ao sair de casa levei na mochila um casaco vermelho pra combinar com a cor da minha cútis. Isso que dá querer recuperar em um dia as semanas perdidas sem o 'astro rei'. Mas não me arrependo. Hoje o dia se deu nublado.
Confissão
Eu odeio, mas odeio M E S M O, o Jô Soares e o seu programinha de merda.
6.1.04
Lá vem o sol...
Estou saindo para ir à praia. Estou até emocionada com tal acontecimento, pois eu achava que São Pedro estava de sacanagem comigo mais uma vez (é só eu sair de férias que não pára de chover no Rio). Pensei que ia passar meus míseros 15 dias de férias na chuva e voltar ao trabalho com aquela cor de doente e com olheiras maiores que as do Fernando Henrique.
4.1.04
A obra é eterna, o artista não
Estou lendo a biografia de Gabriel Garcia Marquez com certa cautela, pois eu tenho medo de conhecer a vida particular de meus ídolos. Mas até agora (cheguei ao quarto capítulo!!!) o que eu descobri foi que sua vida se assemelha aos seus fantásticos personagens; logo, não me decepciona, nem tão pouco muda meu carisma por tal escritor.
Falo isso, que lembro que sem querer eu vi um filme do Buster Keaton. Foi no Festival de Cinema do Rio, na época que as filas não eram tão longas e as pessoas da fila estavam mais preocupadas em aproveitar o filme do que desfilar com sua roupa da griffe de Ipanema. Pois bem, assisti ao filme, ri um bocado e virei fã do Buster Keaton. Achei tudo divertido: a cara dele sempre séria, o jeito cínico de ser, os entretítulos, a textura da película preto e branco e aquelas cenas aceleradas típicas dos filmes mudos.
Então com a minha mania de "quando eu gosto, eu quero ver tudo que o cara já fez", eu comecei a ver vários filmes dele e dei a sorte de e um desses milhões de canal da tv a cabo estar passado um especial Buster Keaton. O problema que junto com o pacote de filmes veio também uma espécie de documentário que contava a vida do cara. Aí eu descobri que ele era um cara triste, alcoólatra... descobri várias características humanas no gênio. A partir daí não consegui rir tanto com os filmes dele, pois sempre entrevia uma certa dor e angústia em suas criações.
(Já me havia acontecido isso algumas vezes, por exemplo, com os Beatles. Apesar de totalmente fora de época, eu fui uma beatleamaníaca. Mas de tanto ver documentários sobre os caras e com o passar dos anos descobri que um era lesado demais, outro lunático demais, outro sonhador demais e o outro chato demais. Mas que fique claro, amo as músicas deles até hoje).
Isso tudo para dizer que hoje eu lembrei do azul do Yves Klein (eu não sei colocar foto aqui, logo tente ir no site pra conhecer a obra do cara). Eu acho de extrema sensibilidade as suas obras. Eu só vi uma obra dele, ao vivo e a cores, numa Bienal de São Paulo, de resto o meu deleite por suas criações fica por conta das reproduções em livros ou daqui da net.
Acho que ele se suicidou. E isso já é o suficiente para mim. Não me interessa as circunstâncias, não me interessa investigar. O que eu sei é sobre o seu azul, a sua arte... e isso que deve ficar de um artista e não as diversas suposições disso ou daquilo.
3.1.04
Recado
Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou te dar
Hoje tem goiabada
Hoje tem marmelada
Hoje tem palhaçada
O circo chegou
Hoje tem batucada
Hoje tem gargalhada
Riso e risada
Do meu amor
(Arnaldo Antunes)
Explicação
O desabafo aí debaixo foi por conta da afirmação de Stuart Hall em entrevista ao caderno Idéias do JB de hoje:
“Creio que ser intelectual hoje é dizer a verdade para o poder”
(Por que eu peguei logo o caderno Idéias? Por que não li o caderno Ela? Por que eu não fiquei procurando as promoções do Carro e etc?).
Desabafo
A minha inércia intelectual não me permite escrever uma linha sequer da minha dissertação. Estou empacada há meses, já não me empolga nem um pouco ficar teorizando isso ou aquilo, ficar colocando nota de rodapé pra aquela explicação não cabível no texto. Me cansa seguir qualquer 'ismo', me espanta saber que os chamados mestres e doutores volta e meia se assemelham ao, tão abominável por mim, mundo do culto ao corpo... Com uma diferença: um tenta aperfeiçoar bíceps; o outro, o cérebro.
1.1.04
Y que pasó?
Não sinto minhas pernas. Estou recuperando, lentamente, minha coordenação motora. Acho que toda a areia de Ipanema está na minha roupa. Nunca a distância Posto 9 - Leblon foi tão grande. Pode não parecer, mas foi absurdamente divertida a passagem de ano! Agora sim eu posso dizer: feliz 2004!
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