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   30.9.04  
Festival VI

Eu gosto do som do Ramones, tenho alguns cds, já fui a um show deles (e gritei Gaba Gaba Hey junto com o Joey Ramones), mas não conhecia direito a história da banda. Então, assistir ao documentário Fim do Século - a história do Ramones foi muito bom.

Sem qualquer frescura todos os ramones falam abertamente de suas posturas e dão sua opinião sobre os outros. E fazem isso com tamanha sinceridade que, por vezes, chega a ofender.

O documentário mostra uma banda que nunca foi o grande sucesso, mas que atravessou décadas e décadas quase ilesa (as mudanças de baterista e de guitarrista não alteraram o som da banda, nem sua postura). Pioneira do punk rock, enquanto tantas outras bandas como The Clash, Sex Pistols se desmantelavam, os Ramones permaneceram com o seu som cada vez mais rápido.

Como disse um dos entrevistados (não me lembro qual):

"se você vê os Ramones no palco você não consegue dizer em que época está".

São as mesmas roupas, as mesmas posturas, o mesmo som furioso, desde da década de 70, servindo de referência para tantas outras bandas que vieram (e continuam vindo) depois deles.

Um ótimo filme, com ótimos depoimentos, cenas hilárias, shows toscos e som maravilhoso.
Hey Ho let's go!

*** *** ***


Depois, no fim da noite, fui assistir ao documentário sobre a Olga Benário.
A sessão foi a estréia mundial do filme, com a presença do diretor fazendo (tentando) um discurso em português e tudo mais.

O filme não tem nada demais. Para quem já conhece a história da Olga, nenhuma informação ali será novidade. O interessante são algumas fotos, documentos, cartazes da época que são mostrados. O legal também é que o diretor mescla cenas antigas da União Soviética, Alemanha e Brasil com cenas atuais, mostrando locais, como casa, cadeia, campo de concetração, embaixadas, repartições, por onde Olga e Prestes passaram, nos dando uma noção visual do trajeto dos dois.

As cenas de resconstituição de alguns fatos, como o plano de Olga Benário de livrar Otto Braun da cadeia, são bem fraquinhas.
E a narração off do filme é cafona demais. As partes referente a Olga é narrada por uma mulher e as parte referente a Prestes, por um homem.

Confesso que me bateu um sono tão forte (eu estava cansada), que acho que por alguns momentos eu cochilei (sacrilégio!). Mas o filme não é ruim. Me fez lembrar da época que eu trabalhei no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (onde está guardado a documentação do antigo DOPS) e tive nas minhas mãos, para fazer a restauração, um diário de Luis Carlos Prestes e alguns documentos de agentes secretos que ficavam na cola do "cavaleiro da esperança". Perdia mais tempo lendo do que restaurando aquela papelada.

De resto, saí do cinema correndo para conseguir pegar o último metrô, apanhei uma chuva básica, cheguei em casa e desmaiei. Lembro apenas que sonhei que subia uma longa ladeira, no meio de um parque, e chegava em uma escola que se chamava Olga Benário... mas isso não tem nada a ver com o festival, né?




   29.9.04  
Festival V

Aconteceu o seguinte: cheguei no Estação Botafogo para assistir o filme Na Cidade. Como cheguei cedo para sessão e os frenéticos * não tinham formado fila para entrar no cinema, fiquei rodando por ali.

Na bilheteria eu vi um aviso dizendo que o filme que eu ia assitir seria passado na versão original, sem qualquer legenda. Mesmo o filme sendo espanhol, não me iludi achando que conseguiria entender. Imaginei várias mulheres a beira de um ataque de nervos falando em um ritmo inteligível a minha pessoa.

Angelique chegou e eu dei a notícia a ela. Ela foi tentar vender os ingressos, enquanto eu ficava, sentada, rindo da cena e das tentativas dela de abordagem as pessoas que chegavam na bilheteria.

O problema que a grande procura era para um outro filme, um tal de Contra Parede (que também estava esgotado). E foi um tal de oferece ingresso dali (chegou mais gente que havia desistido do filme, inclusive o tal do Contra Parede), tentar trocar, pergunta dali, liga pra fulana, chama sicrana, que no final já estava todo mundo na maior intimidade e conseguimos vender os ingressos.

Ingressos vendidos e à toa na rua...fomos a um rodízio de pizza (pq a gente não quer só arte, a gente que arte, diversão e COMIDA). Matamos muito bem nossa fome, só não matamos a curiosidade sobre o filme, que pela sinopse parecia muito interessante: Histórias de casais de 30 anos têm Barcelona como pano de fundo. Fica para próxima...

frenéticos são aquelas pessoas que uma hora antes da sessão começar já estão de prontidão na porta do cimena formando FILA para entrar. Pelo que eu pude perceber, os frenéticos estão se aprimorando a cada dia e chegando cada vez mais cedo, não está dando para competir.






   28.9.04  
E hoje...

Agora me perguntem como foi a endoscopia

Xylocaína 10% (uso tópico)
Valium 10 mg, Dolatina 25 mg, Buscopan Simples 1 mg (na veia!!!!!)

Lembro apenas, eu em casa, acordando às 14:30, tentando me levantar da rede, de óculos escuros (pq "cargas d'água" eu dormi de óculos escuros???)


 
Festival IV

O filme de segunda-feira foi Vera Drake, de Mike Leigh (o mesmo diretor de Segredos e Mentiras).

O filme não é bom. É apenas uma historinha, historinha não, um dramalhão, com o clássico começo, meio e fim. Não chega a emocionar muito toda a história de Vera Drake, que numa Londres de 1950, com uma família não rica, mas feliz, mantém uma atividade paralela: faz abortos em moiçolas que pedem sua ajuda, sem cobrar nada por isso.

Mas por não ser bom não quer dizer que seja ruim. O filme é muito bem filmado, os atores são muito bem dirigidos, tem uma fotografia bonita e o sotaque inglês de todos os personagens dá um "que" a mais ao ritmo do filme.

Conta também o fato do filme ter passado no cinema Odeon, então não achei o programa de todo mau. Pois não tem como não achar aquilo lindo. A badalada indicando que o filme vai começar, as cortinas vermelhas se abrindo e a tela aparecendo aos poucos com um imenso logo do Festival em vermelho. Sem falar no ótimo lugar que eu estava sentada. Se fosse um filmaço, seria perfeito!



   27.9.04  
Festival III

Domingo é sempre aquela lezeira. Arrastei um chinelo até o cinema para ver "Central Al Jazeera". Adorei o documentário, mas está rolando uma certa preguiça de escrever sobre ele. Então faço das ótimas palavras dele, as minhas.

(esse segunda-feira, promete ser longa... no mau sentido)




   26.9.04  
Festival II

Uma corrida até o metrô para conseguir chegar a tempo na sessão das 14 horas do Palácio para assistir Festival Express. Com um quibe na mão (presente de Angelique, pois eu não havia almoçado) e uma fanta laranja na outra (depois não sei porque tenho gastrite - hehehe) me sentei na poltrona do imenso cinema.

O filme é um documentário sobre o Festival Express Tour que atravessou o Canadá no verão de 1970. Dentro do trem nada mais nada menos que Janis Joplin, The Grateful Dead, The Band e outros tantos músicos.

Quando Janis Joplin aparece na telona cantando Cry Baby a plateia se cala. Uma atenção absurda ao filme, todos ficam hipnotizados com a fabulosa e contagiante gritaria de Janis Joplin. No final da música, não houve jeito, a platéia toda bateu palma, como se tivéssemos ao vivo num show. Eu que acho muito do esquisito essa coisa de bater palma no cinema, também fiz meus clap clap. Não havia jeito. Uma cena emocionante. Isso vendo um filme, comecei a imaginar se eu a ouvisse ao vivo...Que loucura que seria. (poucos meses depois Janis morreria.)

Depois foi a vez de assistir Má Educacion do Almodovar. Fiquei imaginando o diretor gravando Gael com shortinho, deve ter sido uma maravilha. Tietagem a parte, o filme é bem interessante. Tudo bem que já vi coisas melhores dele, coisas mais escandalosas, mais espalhafatosas, entendem? Almodovar está sóbrio, o que em um certo tempo, é bom, e conta uma história de suspense onde a narrativa se desdobram em várias narrativas dependendo do personagem. Um filmaço!

E para fechar o dia: show do Lenine no Circo Voador. Escutar a platéia em coro junto com o simpatiquéeeeeerimo Lenine cantando Paciência, foi uma benção.



   25.9.04  
Festival I

Primeira cerveja: Coisas do Interior com o João (o garçom camarada)fazendo gracinha.
Primeiro filme: Pequena Lili
Primeira Cena: Ludivine Sagnier nua.
Primeira pessoa que encontro de bobeira por lá: nem te conto, seria uma longa história. Mas fiquei muito feliz.
Primeira cena típica de Festival: Gilberto gritando na bilheteria quem queria comprar ingresso para assistir Dias de Santiago.
Primeira volta para casa, pós filme: pede pra Angelique contar, se ela tiver coragem.



   24.9.04  
O que é arte?

Quarta fui, a trabalho a São Paulo, na Bienal. Naquele pavilhão imenso de três andares, onde artistas, técnicos e operários se misturavam na montagem da maior mostra de arte da américa latina, me perguntei:

esse martelo caído na sala... do lado de uma instalação é apenas um martelo (está aí apenas para pregar um prego) ou é parte de um conceito arstísto, plástico ou sei lá o que?

Hehehehe, brincadeiras a parte, acredito que o olhar dita o que é arte. Eu por exemplo, fotografei várias "obras de arte" que nem estarão em exposição quando a Bienal for inaugurada. Essa impossibilidade de se definir as coisas, por vezes me encanta (por outras me enerva) e criar continuamente algo é a grande mágica.

(Tem coisas bem legais para se ver na Bienal. Idéias invadem todo o ambiente. Vale a pena uma olhada. E é "de gratís" (vai ter que ter paciência para encarar as filas)

(Em tempo, eu amo o sotaque dos paulistas falando o meu nome: Fêrrrrrrrrrnanda.)



   21.9.04  
Meus filmecos:

Esses são alguns dos filmes que eu pretendo assitir. Só não afirmo com certeza absoluta que irei assistí-los, pois eu não sei ainda quando eu vou poder ir comprar os ingressos.

Fiz uma tabela básica para poder conciliar trabalho e cinema e uma boa dose de bom senso; por exemplo, eliminei as sessões no meia da semana que eram a meia noite (eu não ir ter pique). Fiquei com vários dias livres para encaixar um filme qualquer na hora.

Aceito dicas e sugestões.

As minhas são essas:

1- A pequena Lili (com Ludivine Sagnier, urru!)
2- Festival Express (Rock `n Roll e doideira anos 70)
3- Má educacio (dispensa comentários)
4- Central Al Jazeera (nem sei do que se trata, imitei a tabela de Angelique - hehehe)
5- Vera Drake (Mike Leight, Leão de Ouro em Veneza)
6- Salvador Allende (adoro o Chile e gosto de sempre ver um da mostra Latina)
7- Na cidade (vários curtas pasados na cidade de Barcelona)
8- Ramones (Hey, Ho, lets go!!!!!)
9- Olga Benário (não a versão Globo Filmes, né?)
10- Jornada da Alma ( Freud, Jung... como minha terapeuta vai a um congresso mato a saudade dela vendo esse filme)
11- Como une Image (gostei da sinopse, premiado em Cannes)
12- Saved! (Macaulay Culkin, gayzices... fiquei tentada)
13- Coffe and Cigarretes (11 curtas, blá blá blá café e cigarro)
14- Visões da Europa (europa contemporânea.. vamos ver qual é)






   19.9.04  
Urbanóide S.A.

paranóia urbana:
morrer de bala perdida em um engarrafamento nas ruas do Rio.

paraíso urbano:
poder assistir vários filmes (que nunca irão entrar em cartaz ou ser lançado em VHS/DVD) no Festival de Cinema do Rio.



   15.9.04  
A literatura (é uma das) minhas cachaça:

Loucura, fiz a conta aqui de cabeça e li bastante livro esse mês, a minha ânsia de ler literatura ( ficção, romance ou sei lá que nome dê a isso, em vez de ler teorias sociológicas e antropológicas) finalmente foram saciadas... e estão sendo ainda. Depois que eu consegui defender minha dissertação de mestrado tudo se tornou mais leve e claro aos meus olhos e mente. E não apenas no sentido literário, mas em outros aspectos da minha vida também, mas que no momento não vem ao caso descrever aqui.

Não que o mestrado fosse a grande sombra negra que estava me levando a uma melancolia quase permanente, mas é que de repente várias coisas se dissiparam ao mesmo tempo e o vazio que eu entrei, e pensei que não iria sair, serviu pra vários encontros comigo mesmo. Esse é um papo meio "me by myself"dá no saco, né? Mas o que não seria isso, posto que isso é um blog. É meu ponto de vista, são minhas citações, meus rascunhos que se tornam definitivos e pensamentos que mudam e mudam o tempo todo.

E como a mente voa, não. Pretendia falar sobre minha descoberta do escritor Rubem Fonseca e olha que volta eu dei. Nossa, como sou prolixa pra escerver, porque oralmente eu resumo tanto tudo e tento simplificar as coisas que no final minhas palavras são monossilábicas e quase que as balbucios em vez de falar claramente.

Conheci a literatura de Rubem Fonseca esse ano. Uma amiga me mandou por mail um conto digitado dele do livro "Secreções, Excreções e Desatinos" e achei interessante o que li. Logo pedi o livro emprestado para ler mais coisas. Pronto, para mim a porta do mundo de contos de Rubem Fosneca foram abertas e em pouco tempo eu li os livros: Pequenas Criaturas, Feliz Ano Novo, O Cobrador e Lucia Mc Cartney. Todos contos, uns melhores que os outros, mas uma leitura um tanto quanto interessante que te faz voar por realidades viscerais e sonhadoras também.

Ainda não experimentei nenhum romance escrito por ele. Isso ficará para depois, pois agora estou a volta com uma nova descoberta, o escritor/jornalista Tom Wolfe. Depois de devorar o pequeno e irônico, porém, genial livro "A palavra pintada", estou lendo no momento "O teste do ácido do refresco elétrico". Viagem o título? Experimente ler o livro. Sencional. E fica aqui alguns trechos da onda dá galera dos anos 60 descobrindo o LSD:


O que aqueles debilóides andam fazendo? Como explicar? Mas não havia jeito de lhes explicar a experiência. Não dá para pôr isso em palavras. Os cidadãos tinham sempre a mesma fantasia, conhecida como fantasia da patologia. Esses debilóides são patológicos. Às vezes era psicológico – do que esses garotos estão fugindo, os pais se separaram ou o que será? Às vezes era social – esses garotos são alienados? Nossa sociedade está apodrecendo, ou o que? Os cidadãos não podiam ter idéia da experiências com o LSD, porque a porta para eles estava sempre fechada. Ficar no limiar de – Jesus Cristo! Como explicar para eles a vida aqui? A Juventude teve sempre três opiniões: ir à escola, arrumar um emprego ou viver em casa. E – como tudo era chato! - comparado à experiências do... infinito... e uma vida na qual o motivo não era escolástico, nem burocrático, mas sim... Eu e Nós, os afinados no meio das multidões não-musicais de sapatos pretos lustrosos, Eu – com meus olhos nesse furo quase invisível lá no alto do céu das ssssssssseequóóóóias...





   14.9.04  
Cada louco...

Adoro passar por ruas do Rio que eu não conheço. Hoje tive que ir até São Critóvão e na volta passei por ruas desconhecidas por mim até aquele momento.
Fiquei maravilhada, olhando as casas, as placas, os nomes da loja, o vai e vem de gente.
E no burburinho da poluição visual, sonora e atmosférica de São Cristovão avistei uma loja chamada "Casa do Parafuso", onde na vitrine se via milhares de tipos de ferramentas e parafusos. Uma belezura!!! Eu adoro loja de ferramentas.





   13.9.04  
descontente
contente
tente
destente

tente novamente

mente
tente
desconcentre
entre

concentre

desmente
com mente
sem mente

vazio




   11.9.04  
Eu gosto da rua porque na rua ninguém me acha. É meu último refúgio. A rua e o cinema. Se não houvesse nem rua nem cinema eu estava perdido. Perdido eu já estou, eu estava morto.

Rubem Fonseca



   10.9.04  
Gastronomia x Gastrite

Quarta-feria eu fui na gastro
Pela minha fichinha, desde de 2001 eu não ia lá... bom sinal!

Então, aquelas perguntas de praxe:

Stresse?
Claaaaaaaaaaaaro! Fica duas horas com a minha chefe, não há gastrite que resista.
Bebida alcóolica em grande quantidade?
Menos do que já fui capaz de beber, mais do que um ser humano dito normal (relativo, relativo) consome.
Alimentação?
Péssima! Doutora, eu estava passando por um fase um tanto quanto periclitante. Não tinha a mínima vontade de comer. Saia de casa as oito da manhã e só me alimentava quase na hora de dormir, lá para as onze, meia noite, com uma fruta ou roia um biscoito... Mas agora eu estou bem... Veja (eu sorrindo)!

ah, e andei fumando muuuuito.

Você acha que o corpo aguenta? Você é nova, mas não aguenta não.

(Muito animador a frase da minha médica. Sou mais Arnaldo Antunes dizendo: o corpo ainda é pouco ou o pulso ainda pulsa.)

Resultado da palhaçada:
pankreoflat
essen
omeprasol
e uma endoscopia marcada para semana que vem.



   7.9.04  
A nós, nos cabe andar.
Mas o tempo, os seus passos,
são mínimos pedaços
do que há de ficar.

É perda pura
tudo o que é pressa;
só nos interessa
o que sempre dura.

Jovem, não há virtude
na velocidade
e no vôo, aonde for.

Tudo é quietude:
escuro e claridade,
livro e flor.

(Rilke)

Em tempo, vou sentir saudades desses dias de feriado enforcado com o sol de inverno dando sua contribuição para os dias ficarem mais belos. Caminhadas na praia, vento, conversas, ladeiras, cervejas, livros, bar, cliques, risadas, música, montanhas... tanta coisas no meio disso tudo. Tudo sem pressa, como se fosse eterno.



   4.9.04  
Eu quero que vocês...Top Top

Como uma amiga disse pra mim: “você mesma se sabota”.
E não é que é verdade, eu estou sempre dizendo pra mim mesma: “eu não disse?”



   2.9.04  
Preciso de sol.O sol ameniza minhas olheiras, pois eu fico toda do tom delas e assim elas não chamam tanta atenção.


 
Super gêmeos ativar: forma de sexta-feira!

O super - homem tem (tinha - ele morreu?) o poder de voltar o tempo, né?.
Pois bem, eu aqui na boa, feliz, rindo de coisa nenhuma e de repente me lembro que ainda é quinta-feira.
Aaaaaaah, ainda tem mais um dia (e meio) de trabalho.
Eu queria o super poder de adinatar só um tiquito de nada o tempo e transfomar essa quinta em sexta. Custa nada, vai? O sol está tão lindo. E daqui do meu trabalho eu ainda vejo o mar...



   1.9.04  
Abortar planos abortar planos!

Definitivamente não dá. Crise de gastrite e feriado em Ouro Preto não combinam.


 
pensamento sem início e sem fim

...às vezes parece que a vida fica quietinha, assim parada, aguardando algo, pegando fôlego, escondida... e de repente (não mais que de repente) ela dá uma pirueta...