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   29.9.06  
Semanas atrás eu estava apaixonada por Bob, Jonathan e Clare.

Bob dizia coisas como: "Quando ando de carro à noite, acrfedito que a lua está me seguindo"

Jonathan pensava: "Vi pela primiera vez que é possível ir embora por pouco mais que um capricho. (...) encontrar um emprego e um quarto usando outro nome numa cidade desconehcida, caminhar por suas alamedas sem medo nem constrangimento."

E Clare, a mais velha de todas, era cética e falava: "A crença no futuro é uma virtude desonrosa, não acha? É como fazer barquinhos dentro de garrafas. Sabe como é? Admirável, mas meio horripilante."

Embalada pela música de Laura Nyro - uma grande descoberta!!! - li página a página de "Uma Casa no Fim do Mundo", de Michael Cunningham, até chegar ao fim. Mais personagens entraram para minha vida, mais sonhos, mais música, mais um livro da prateleira lido. Simples e bom. Eu recomendo. =)

***


Aí todo mundo fala que fala do "O Apanhador no campo de centeio", então a gente acaba lendo, né? Para não ficar no limbo da ignorância. E eu me pergunto, por que tanto bafafá? Bem, talvez lá nos idos de 1945 este livro tenha sido revolucionário. Disso eu não duvido. Mas eu achava que a história era mais, vamos dizer, sonhadora, mais on the road, mais foda-se as regras e vamos sair comendo poeira da estrada e ser 'livres'. Mas não, nem é... é uma possibilidade de ser. O arrogante do Holden Caulfield só sabe falar e reclamar. Não faz porra nenhuma. Burguesinho pedante. Um loser, vamos combinar. Não foi um livro que eu me apaixonei. Talvez eu tenha ido com muita sede ao pote. Talvez era para eu te prestado atenção em outra coisa, sei lá. Talvez seja isso mesmo, o livro não é assim: "UAU", mas você lembra dele. E reclama. E não faz nada. E sonha como poderia ser... E imagina a porra do campo de centeio sabendo que só há prédios a sua volta. Talvez seja isso mesmo, né Salinger? Estou aqui tal como um Holden Caulfield, mas é um tanto constrangedor admitir isso.



   20.9.06  
C o r e s







   18.9.06  
prólogo
A gente não aprende. a gente no caso, eu.
acabei de escrever um post que se perdeu.
vamos lá de novo. tentando recriá-lo.

era assim:


Vota Brasil:

Antes os políticos se candidatavam com o lema "rouba mas faz". hoje está todo mundo cansado disso. perdeu já um pouco a graça. aí os candidatos adotaram o lema "não roubo nem faço" ou "não faço, mas não roubo". coisas desse tipo. e a propaganda eleitoral na televisão?!?!? é uma tristeza. um enfado. os caras não se dão ao trabalho nem de decorar suas falas. falas essas que são suas causas, seus princípios, são seus pogramas pólíticos. todos dizem que irão nos defender disso e daquilo. lutar por aquelo outro e mais aquilo outro também. mas são incapazes de falar sem ler. aí você tem que assitir as patéticas cenas de uma penca de deputados estaduais com os olhinhos sedentos por votos, lendo o texto à sua frente. é realemente triste. e olha que eu nem sou politizada nem nada. miha opinião é de leiga mesmo. o máximo do senso comum. minhas elocubrações sobre política fica por conta de conversas cercadas de copos de cerveja e tal. é bem clichê mesmo. ontem mesmo, numa conversa dessas, uma amiga fala: "porra, meu cachorro comeu meu título eleitor. ele podia ter comido qualquer documento, pois estava tudo junto, mas ele escolheu o título eleitor". aí a gente começou a criar mundos em cima dessa declaração. ela indo justificar o voto. que o cachorro era anarquista. que era contra o voto obrigatório... e blá blá blá. mas essa é outra história.



   12.9.06  
Devagar,
área escolar:


Crianças se agridem. o tempo todo. até a forma de carinho chega a ser agressiva. elas pulam em você sem se importar se vão cair em cima dos seus peitos, que podem tropeçar no seu pé, bater sem querer na sua boca, cabeça... sei lá, elas não percebem o outro. eu ainda não consegui distinguir quando eles estão brincando e quando eles estão brigando entre si. e gritam. ninguém fala. criança grita. o tempo todo. são pequenas, mas ocupam o espaço com a voz. voz essa que chega a níveis bem altos. lembram filhotes de animais. não sei se estou vendo muito Aninal Planet, mas o que percebo é que elas são iguais a filhotes. as brincadeiras, o jeito de dar "patada". a maneira que se jogam uma por cima da outras.

Eu dou aula para crianças do c.a a quarta série. e elas vivem se dando 'patadas'e se jogando... e gritando. cada uma a sua maneira. por exemplo, a turma do c.a. grita de entusiasmo. e eles estão sempre entusiasmado. eu dou aula de arte. e qualquer atividade que eu proponho para eles, eles se empolgam. tem uma menina, que juro, tenho medo dela ter um piripaque no meio da aula. eu mostro uma folha A4, em branco, e ela já coloca a mão no coração, ansiosa para saber o que eu vou pedir para ela fazer. eu tenho que gritar umas 10 mil vezes pedindo silêncio para explicar a tarefa. pois quando eles não estão se ocupando, eles estão gritando (que é a maneira deles se comunicarem). só quando eles se concentram para fazer a ativiade que eles ficam relativamente quietos. aí eu tenho alguns minutos de sossego. até o primeiro terminar.

A primeira série é uma turma que grita para fazer confusão. tem vários focos. eles se juntam em pequenos grupos e começam um a 'agredir' a outro de brincadeira. olhando, às vezes penso que crianças dessa idade poderiam servir para fazer número em passeatas. número e barulho. qualquer reivindicação seria aceita. pode apostar.

Na segunda série há a disputa de menino contra menina. eles se separam. e um grita para o outro que fulana e namorada de sicrano e vice e versa.

A terceira série é a fase da crueldade. é a criança má. se ela pode excluir, ela exclui. se ela pode ser perversa, ela é. e eles são. todos tem noção de certo e errado já. mas fazem questão de fazer o errado. e te testar. é preciso ser firme.

A quarta série reclama de tudo. sempre reclama. segundos depois está cedendo, mas tem que deixar o protesto deles. querem mostrar que não são crianças, apesar das atitudes. já não são tão filhotes. não se jogam um em cima do outro. mas riem de tudo que lhe é diferente. dê algo diferente de livro escolar. por exemplo, dê uma revista. e eles acharão graça de quaquer foto. são extremamentes bobos. mas divertidíssimos. já não gritam tanto. querem ser adolescente, mas sabe que ainda falta um pouco. e ficam em cima do muro o tempo todo.


(Eles não tem noção de tempo. uma vez, meio perdida no horário da aula, perguntei: "que horas termina essa aula?". todos me olharam extranhamente. e nenhum aluno soube me responder. eles perguntam minha idade e me acham extremanete velha. e ficam impressinados quando eu digo que tenho msn. perguntaram uma vez, se eu ainda tinha pai. e não adianta ameaçá-los com o clássico: 'vai ficar além da hora". Porque todos preferem ficar na aula de arte do que subir pra sala de aula. Eles só reclamam do horário quando sentem fome. São regidos pelo instito. É preciso aproveitar essa essência. E estar atenta também.)



   11.9.06  
Atenção,
Essa vida contém cenas explícitas de tédio
Nos intervalos da emoção:


Tudo me espanta. Eu fico tempos sem ver tv, aí quando eu ligo, tudo é novidade. Eu descubro até que tenho canais a minha disposição que eu nem imaginava tê-los. Devido o meu não hábito de ver tv eu acabo sem saber os horários dos programas. Tudo que eu assito é na sorte. E como tv a cabo sofre da máxima: quanto mais se tem, menos se sabe - muito informação é igual a nada, aí eu tento me concentrar em um só canal. Sábado eu passei o dia todo morgando vendo programas do Canal Brasil: curtas, entrevistas. Essas coisas. Gosto muito de assitir Aninal Planet. É coisa de velho, né? Eu me sinto muito velha quando deito na rede (olha que coisa mais baiana) e fico horas assistindo sobre a vida dos macacos babuinos. Tem o programa da Didi (ex MTV) que passa no Multishow que também muito me apetece. O Sai Justa eu nunca consegui assitir (Eu tenho NET há relativamente pouco tempo. Então quando o Sai Justa era novidade e todo mundo comentava eu não podia assistir.) Mas sempre que eu tento assitir esse Sai Justa, eu mudo de canal em poucos segundos. É irritante. Até o programa da Oi, que também passa na Multishow, eu consigo ver, mas Sai Justa não rola. E a MTV? Eu não consigo acompanhar. Nem as bandas que tocam eu consigo reconhecer. Muito baraulho para uma pessoa da minha idade.E Vídeos Incríveis que passa na Band (desde de quando a Bandeirante resolveu ser Band?)? As dublagem das falas, as setas (sempre tortas, feitas nos mais toscos paint brush) indicando a rota do larápio ou algo que a gente deve prestar atenção. É hilário. E totalmente inutil. Por isso é divertido. Quanto mais descompromissado melhor. Descobri outro dia que existe o desenho animado do Dilbert. Nunca uma tirinha é bem represnetada quando vira desenho... mas achei interessente o fato de existir. Me empolguei por uns 10 minutos e pronto. Nem sei em que canal estava, que dia da semana era e que horas eram. Logo, a probabilidade deu vê-lo de novo e quase nula...
É isso... acho que vou ver mais um pouco de TV. Até!



   8.9.06  

Francisco Brennand




   7.9.06  

Terra.Brasil. Pernambuco. Porto de Galinhas
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