Maria Fernanda
31 anos
Rio de Janeiro / Recife
email

Meu Fotolog

Eu leio

abobrinha
bocozices
montanha russa
meu outro eu
mudando de assunto
ornitorrinco
penso logo hesito
pururuca
mary w

 

Gulinias Antigas


dezembro 2003

janeiro 2004

fevereiro 2004

março 2004

abril 2004

maio 2004

junho 2004

julho 2004

agosto 2004

setembro 2004

outubro 2004

novembro 2004

dezembro 2004

janeiro 2005

fevereiro 2005

março 2005

abril 2005

maio 2005

junho 2005

julho 2005

agosto 2005

setembro 2005

outubro 2005

novembro 2005

dezembro 2005

janeiro 2006

fevereiro 2006

março 2006

abril 2006

maio 2006

junho 2006

julho 2006

agosto 2006

setembro 2006

outubro 2006

novembro 2006

dezembro 2006

março 2007

abril 2007

maio 2007

junho 2007

julho 2007

agosto 2007

outubro 2007

novembro 2007

dezembro 2007

janeiro 2008

fevereiro 2008

 


Powered by Blogger




 


   30.5.04  
Paradeiro
(Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes / Marisa Monte)

haverá paradeiro
para o nosso desejo
dentro ou fora de um vício?

uns preferem dinheiro
outros querem um passeio
perto do precipício.

haverá paraíso
sem perder o juízo e sem morrer?

haverá pára-raio
para o nosso desmaio
no momento preciso?

uns vão de pára-quedas
outros juntam moedas
antes do prejuízo

num momento propício
haverá paradeiro para isso?

haverá paradeiro
para o nosso desejo
dentro ou fora de nós?






   27.5.04  
Comunicado Rio ônibus

Se esses olheiros que caçam modelos nas ruas e praias da zona sul andassem de ônibus, o "meu" trocador já estaria em várias capas de revistas.



   24.5.04  
Faxina geral

A pureza é um ideal almejado pelo homem. A tarefa de limpar, de excluir a presença de pessoas e coisas que não se ajustam, de eliminar a poluição, são preocupações que assumiram papel particularmente importante em muitas das atividades da sociedade atual. Da eliminação de baratas, moscas, ratos e mosquitos à restauração de ruas, bairros ou até mesmo cidades inteiras, o objetivo é o mesmo: a efetivação de uma limpeza. Tudo colocar em ordem, em seu devido lugar, seja com o uso de inseticida ou camadas de tintas. Tornar o ambiente regulável e estável, longe de agentes poluidores: este é o ideal.



   22.5.04  
!!Alerta!!

Se vocês têm pais parecidos com os meus, um aviso:

Não comprem o novo cd do Arnaldo Antunes, pois vocês estão arrsicados, ao sair do sossego do seu quarto, de encontrá-los cantando e dançando no meio da sala o hit "Elizabeth no Chuí" (uma parceria de Antunes com Carlinhos Brown).

Mas se vocês têm pais normais (sorte de vocês) podem comprar sem susto.







   21.5.04  
Fotolog

Não sei como, mas eu acho que eu tenho um fotolog. Angelique tinha feito uma conta pra mim faz algum tempo, mas eu nunca tinha conseguido acessar.

Porém, hoje, eu consegui, não só acessar, como também postar uma foto. Não me perguntem como, pois já esqueci. Fiquei tão tensa quando vi que dava pra postar, que coloquei qualquer foto, tirada por mim, que eu tinha no meu computador.

Não sei se o negócio vai vingar, até porque o meu estoque de foto digitalizada é pequeno.

Não custa nada vocês darem uma passadinha por lá. Não tem link, não tem favoritos, não tem nenhum rebuscamento.

Mas é o que eu tenho: http://www.fotolog.net/gulinia/

Pra cameçar, uma série só de Igrejas.



   20.5.04  
Compartilhando as dúvidas II

É normal uma jornalista não saber quem é o fotógrafo Augusto Malta ou é mais um surto meu de achar que a humanidade é burra?

Fui só eu que saiu hoje de casa sem guarda-chuva ou alguém mais também cometeu esse ato de insanidade?





   19.5.04  
Frio 1 x Nanda 0

Não deu, foi mais forte do que eu. Hoje eu ignorei o despertador e dormir mais do que devia. Levantar cedo para trabalhar nesse friozinho é praticamente uma missão impossível. E o que é uma hora de atraso em comparação a uma colcha quentinha?



   17.5.04  
Profissão Perigo

Pode não parecer, mas às vezes a vida de uma museóloga pode ser emocionante.



   16.5.04  
Para não fugir do assunto...

(Estar em movimento: alguns procuraram o auto conhecimento, outros procuraram substâncias que levariam a mente a outros planos. Outros procuraram novas cores, novas construções da língua. Outros um novo som. Alguns, uma outra realidade)


Ontem eu fui assistir "Diários de Motocicleta". Os amigos Ernesto Guevara e Alberto Granado saem em viagem pela América Latina com o objetivo é desverndar o continente conhecido apenas por livro.

Nas palavras do próprio diretor do filme, Walter Salles: "Esta é a história de dois jovens que partiram em uma jornada aventurosa por todo um continente desconhecido, e essa jornada de descoberta tornou-se a de auto-descoberta também. Este é um filme sobre escolhas emocionais e políticas que precisamos fazer na vida. É também sobre amizade, sobre solidariedade. Finalmente, é sobre encontrar um lugar no mundo..."

Esse filme é daquele que fica ecoando na sua cabeça por muito tempo. É filme que faz você pensar, questionar sua vida, refletir seus atos, sua situação no mundo, no trabalho, na casa, no relacionamento, na família, no dia a dia. Faz você olhar para você mesmo diferente. Te faz olhar para os outros também diferente. Te faz querer entender. Te faz te sentir incapaz. Te faz corajoso.



   15.5.04  
(A série 'Movimento' não é sucesso de público, mas é insistente)


Estávamos maravilhados, deixávamos a confusão e absurdo para trás, e executávamos a única função nobre de nossa época: manter-se em movimento. E nos movíamos.

On the road, Jack Kerouac




   13.5.04  
Quero escrever movimento puro

Clarice Lispector

(notaram a analogia com o post anterior? sutil, sutil!)



   12.5.04  
Não trabalho a partir de desenhos ou esboços em cores. Minha pintura é direta. O método de pintar é o resultado natural de uma necessidade. Quero expressar meus sentimentos, e não ilustá-los. A técnica é apenas um meio de chegar a uma declaração. Quando estou pintando, tenho uma idéia geral do que estou fazendo. Posso controlar o fluxo da pintura: não há acidentes, assim como não há começo nem fim.

Jackson Pollock







   9.5.04  
Procura-se:

Um caledoscópio

Uma calça de algodão cru

update: e um dicionário (porque não é caledoscópio, e sim caleidoscópio ou calidoscópio, como bem indica o nosso Aurélio)



   6.5.04  
De tudo fica um pouco, muito pouco

No mínimo pode-se chamar de ousados os Portugueses que resolveram montar uma cidade numa área pantanosa, cercada de morros por todos os lados.

No meio dos pântanos diversos e lagoas, como a do Boqueirão, a de Santo Antônio, do Desterro, da Sentinela e da Pavuna, a cidade do Rio de Janeiro foi se desenvolvendo.

De repente, mas não tão de repente assim, não havia mais espaço para todo mundo. Então, ora pois, foram derrubados os morros para aterrar as lagoas, os pântanos e grande parte do mar da Baía de Guanabara.

Com a terra dos desmontes do Morro do Castelo e do Morro de Santo Antônio deu pra liquidar bastante coisa. Aterrou-se a lagoa do Boqueirão dando lugar ao atual Passeio Público; a Lagoa de Santo Antônio que virou o Largo da Carioca; a do Desterro, hoje Lapa; da Sentinela, o Largo de São Francisco; e, da Pavuna, a Central do Brasil.

Dessas lagoas nada restaram, apenas infiltrações e vazamentos que acontecem a torto e a direito nas construções do Rio. Indicando que ali, debaixo das construções, tem muita água correndo.

Dos morros sobrou muito pouco. A ladeira da Misericórdia (que leva nada a lugar nenhum) é o resquício do Morro do Castelo. Já do Morro de Santo Antônio, sobrou apenas o local que até hoje se encontram o Convento de Santo Antônio e a barroquéssima Igreja de São Francisco da Penitência.

O resto são memórias, fragmentos e histórias que eu adoro descobrir.


Olha Largo da Carioca aí, gente!




   4.5.04  
Compartilhando as dúvidas

Quando vocês vão cortar o cabelo, vocês conseguem explicar exatamente como querem que seus cabelos sejam cortados para o cabeleireiro?

E o cabelo de vocês ficam como vocês querem?

Para mim sempre é uma surpresa, às vezes boa, às vezes ruim.

(não, eu não cortei o cabelo)



   2.5.04  
A noite é mortal, completa, sem reticências,
a noite dissolve os homens, diz que é inútil sofrer.


Carlos Drummond de Andrade


 
O que me mata é o cotidiano
Eu queria só exceções.


Clarice Lispector