Maria Fernanda
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   30.3.05  
Hoje é aniversário do Van Gogh e o nosso amigo google lembrou disso.
Parabéns a esse ariano maravilhoso (como todos, hehehe), meu pintor favorito, que deu outro sentido a cor na pintura. Depois dele o amarelo nunca foi o mesmo.




   27.3.05  
COUPLAND, Douglas. Primeiro, o amor. Depois, o desencanto (e o resto de nossas vidas). Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

(...) e contei para você a história de ‘Cachóculos’.

- Cachóculos? – perguntou você
- É... Cachóculos... o cachorro que usa óculos.

E então, você me perguntou o que fazia o Cachóculos e eu não consegui pensar em nada a não ser no fato de ele usar óculos.
Você insistiu, e então eu disse:

- Bem, o Cachóculos deveria ter tido um papel importante na série de livros O gato dentro do chapéu, só que...
- Só que o quê? – perguntou você.
- Só que ele tinha um problema com a bebida – respondi.
- Igualzinho ao vovô – disse você, contente por conseguir fazer uma conexão com a vida real.
-Acho que sim – disse eu.

Aí então você quis ouvir obre outro animal e eu perguntei se você já tinha ouvido falar no Esquilino, o esquilo. Você disse que não. Então eu disse:

-Bem, o Esquilino ia fazer uma exposição de pinturas sobre nozes na Galeria de Arte de Vancouver, só que...
-Só que o quê - perguntou você.
-Só que a dona Esquilina teve bebês esquilinhos e aí o Esquilino teve que arrumar um trabalho na fábrica de creme de amendoim e nunca conseguiu terminar sua obra.
- Oh.

Eu fiz uma pausa.

- Você quer ouvir sobre algum outro animal?
- Eh... Acho que sim – respondeu você de um modo um tanto ambíguo.
- Já ouviu falar na Gatinha Palminha?
- Não.

Bem, a Gatinha Palminha ia ser estrela de cinema um dia. Mas então ela fez muitas dívidas com o MasterCard e teve que arrumar um emprego de caixa no Banco de Hong Kong do Canadá para saldar suas contas. Em pouco tempo ela já estava velha demais para tentar tornar-se uma estrela do cinema... ou a sua ambição tinha desaparecido... ou as duas coisas. E ela descobriu que era mais fácil apenas falar sobre o que faria, em vez de realmente faze-lo e...

- E o quê? – perguntou você.

Nada filhinha – disse eu, interrompendo-me aqui e ali, sentindo-me de repente mais terrível do que você pode imaginar por ter falado sobre esses animais para você, enchendo a sua cabeça com essas histórias, histórias sobre essas maravilhosas criaturinhas que deveriam fazer parte de um conto de fadas, mas se perderam no meio do caminho.



   23.3.05  
(...)
Porque a poesia purifica a alma...

Mario Quintana



   20.3.05  
Oh, Minas Gerais!

Às vezes quase acredito que eu poderia ser feliz em uma cidade do interior, sem o ritmo frenético que te suga e te engole aqui no Rio de Janeiro (mas que eu aprecio). Estive essa última semana em Ouro Preto. Fora o interesse intelectual que eu tenho por essa cidade, todo o ritmo de vida, o certo modo de andar, de esperar, de acordar, de beber, de subir e descer as ladeiras, de ver, de sentir o tempo, me deixam sempre extasiada. Ser alguém de fora, sem compromisso nenhum com o dia a dia já torna qualquer lugar diferente da sua casa. E é tão bom experimentar novos locais e ritmos de vida... Nem sei se Ouro Preto pode entrar para o hall de “lugar novo”, afinal essa foi a sexta vez que desbravei essa terra.

A primeira vez foi numa excursão do colégio, eu devia ter, talvez, uns 15 anos de idade. Visitei o circuito das cidades históricas, aquela viagem bem “turistão”: São João Del Rey, Congonhas, Diamantina, Ouro Preto. Dessa viagem tenho pouquíssima lembrança. Lembro da senzala da Casa dos Contos e da Praça Tiradentes.

Depois voltei a Ouro Preto numa excursão da faculdade: Ouro Preto – Mariana. Lembro de visitar algumas Igrejas, de ficar comendo jabuticaba sentada no pedestal da estátua de Tiradentes e de beber no final do dia na Rua Direita.

Depois voltei lá para a “festa do 12” (12 de outubro), com uns amigos. Lembro de dançar que nem uma louca na República Necrotério, de tomar vários caldos pra ter energia pra subir e descer ladeira e entupir minha mala de bugigangas da feirinha de Pedra Sabão.

Mais tarde fui novamente a Ouro Preto visitar uma amiga que passou a morar lá para trabalhar. Recordo de tirar muitas fotos (umas das melhores séries de fotos que já tirei) e de conhecer e participar mais do dia a dia (e da noite a noite) do pessoal local, a maioria estudantes.

Voltei lá no ano passado, mas uma vez no feriado do dia 12 de outubro. Muito “rock” em casa e aquele céu lindo, azulzinho com nuvens imensas, que tanto gosto de passar horas contemplando. Dessa vez visitei, o nunca antes visitado por mim, o Museu da Inconfidência, só para fazer jus a minha formação de museóloga.

Agora passei essa última semana lá. Já estava no ritmo total da cidade. Saía a rua e cumprimentava os conhecidos, fazia compras de mercado, visitava o local de trabalho da galera conhecida, já não achava nada tão distante e as ladeiras já eram um problema superado por mim.
Cada vez que eu visito Ouro Preto é uma novidade. Um olhar, uma descoberta, uma lembrança, uma saudade diferente. E eu estou sempre querendo voltar. Acho que a cidade tem uma energia boa... não sei muito bem explicar o que acontece. Talvez seja a mistura de cotidiano (por ser uma cidade que eu conheça) com a novidade. Sei lá... muita divagação isso aqui.



   8.3.05  
Advérbios

quiça, quão, quanto, quase, aquém,
acima, acolá, cá, lá, aqui, além,
mui, muito, tão, pouco, nada, certo,
então, breve, antes, cedo, sempre, já,
aonde, donde, defronte, breve, logo,
não.

(gostei da brincadeira... hehehe. na verdade eu estava estudando gramática portuguesa esses dias. tudo bem que eu perco muito mais tempo brincando com as palavras do que estudando realmente os advérbios e afins. deve ser por isso que sei muito pouco de gramática, mas mesmo assim eu procuro me divertir)



   7.3.05  
A Pátria é minha língua

Parassintética
Polissemia
Paronímia
Prosódia
Proparaxítona
Perifrástica
Prepositiva
Parentética



   2.3.05  
BBB

Eu vejo BBB, claro. Pelo menos todas as terças e domingos eu tento não perder o programa.

Minha torcida a princípio começou com a Pink. Mas aí ela foi ficando muito rancorosa, muito histérica, gritando muito e repetindo o mesmo discurso sempre sempre sempre: "Eu não jogo". Então eu enchi o saco dela.

Minha torcida passou para o Jean. Só que ele se faz de louco. Quando ele perguntou com cara de ingênuo para os outros componentes: "Pq vocês querem colocar eu e a Pink no mesmo paredão?", como se isso fosse o absurdo dos absurdos, eu fiquei com pé atrás com ele. Ele sabe que é inteligente, ele sabe que tem um bom discurso e seus argumentos, mesmo que falhos, ganham de qualquer um ali dentro. Ele sabe muito, sabe que ele e a Pink são os "fortes" da casa, então porque fingir não saber e ficar questionando o jogo dos outros?!

Aí eu escolhi a Grazi para torcer. Simpatizei com ela desde que apareceu uma montagem de cenas dela detonando de tanto comer. Hoje, quando todo mundo parece comer (ou diz comer) saladas, verdes, coisa diet, light e sei lá mais o que; ver na TV, alguém com maior corpaço, abrir uma lata de leite condensado, e comê-la inteirinha é de deixar qualquer um (qualquer um: EU) admirada.
Depois eu adoro vê-la dando esporro de brincadeira no Alan. É divertido. Porque ela não fica "miando" como outras mulheres da casa, e sabe falar com coerência, formar uma frase e um discurso completo sem se perder em meio a tantas palavras.

Pois bem, ontem apareceu ela contando uma estória que me fez torcer mais e mais pra ela. Ela tinha um tatu em casa quando criança. Um tatu, veja que legal. Meu bicho preferido. Grazi se tornou minha musa. E não aceito opinião contrária.





Minha coleção de Tatu. Eu e todos eles estamos na torcida pela Grazi!



   1.3.05  
1º de Março de 2005
440 anos da cidade do Rio de Janeiro
Minha cidade do coração, tão linda, tão absurda!
Esse fotolog é um escândalo, retrata o Rio Maravilhosamente, não deixem de acessar.