Entrei vertiginosamente no universo de Ariano Suassuna...

Vivo pensando em Taperoá.
Na Pedra do Reino
E seus príncipes degolados.
No enterro da cachorra em Latim.
No Armorial.
No som da rabeca.
Nos folhetos de cordel.
Nas iluminogravuras.
Na onça no sertão.
Em Quaderna.
João Grilo.
No Brasil Real.

CAMPANHAVISITE UM MUSEU!

Pintura, gravura, escultura, fotografia, som, imagem, carruagens, móvies, múmias, insetos, taxidermia, cachaça, moendas, animais, plantas, indumentária, cerâmica, barro, instalaçãoes, emoções, filosofias, modos de vida, casa grande, senzala, arcos do triunfo, objetos de suplício, lápis, caneta, bonecos, moedas, mestres clássicoas, mestres atersãos, monstros, idéias, morte, vida.
Tudo cabe dentro de um museu. Entre você,também, nele.

DIA 18 DE MAIO
DIA DO MUSEU

Alagoas / Rio São Francisco / Sertão

Vida de solteiro...

...e preguisoço:

Meu condomínio tem uma lavanderia.
Na lavanderia tem uma secadora.
A secadora tem a opção do tipo: "secar para guardar".
Eu não me entendo com o ferro.
Perco horas passando uma simples blusa.
Eu coloquei todas as blusas na secadora.
Eu estava me achando muito esperta.
Descobri que secadoras encolhem as roupas.
Tenho hoje uma coleção de baby look.

No Sertão de Alagoas...

Comi fruto do mandacaru colhido do pé.
Passei no meio de um acampamento de sem terras.
Avistei um carcará (pega, mata e come!).
Suassuna filha me ensinou a andar no sertão.
Conheci a filha e a neta de Maria Bonita e Lampião.
Minha dieta básica foi carne de bode.
Me acabei numa pituzada (não a bebida, mas a comida) bancada pelos poderes de Alagoas.
Conheci os cânios do Rio São Francisco.
Escutei forró com a Orquestra Sanfônica.
Entrei nas casas de pau a pique.
Conheci os artesãos da beira do Rio São Francisco.
Comi macaxeira no café da manhã.
Mergulhei no Velho Chico.