"Ah, quem me dera Ir-me contigo agora A um horizonte firme, Comum embora Ah, quem me dera amar-te Sem mais ciúmes De alguém em algum lugar Que nem presumes
Ah, quem me dera ver-te Sempre a meu lado Sem precisar dizer-te Jamais cuidado Ah, quem me dera ter-te Como um lugar Plantado num chão verde Para eu morar-te
Eu poderia colocar aqui mais um vídeo, mas acho que não é o caso. Está de bom tamanho, né?
Eu poderia também contar do feriado que passou (15 de novembro), falar da minha viagem a João Pessoa, minhas impressões dessa capital, que mais parece o litoral norte do Rio de Janeiro, como Cabo Frio, por exemplo. Falar também do quão cafona é o espetáculo que criaram no pôr-do-sol, na praia, fluvial, do Jacaré (que não é em João Pessoa, mas é tão perto que você nem percebe que já saiu da cidade). Falar de Tambaba, a praia naturista, que nos aventuramos a ir.
Falar do terreiro que eu visitei nesse final de semana e assisti a uma cerimônia em homenagem a Iemanjá.
Ou então falar da feira de arte e artesanato que está rolando aqui no Recife, digo, Olinda, que eu tenho que ficar uns dias de plantão no stand do meu trabalho. Ou ainda neste assunto, falar como eu tive que escrever uns textos para o stand sobre Maracatu Nação e Rural (agora sei até diferenciar) e Bumba-Meu-Boi, sem nunca ter visto, ao vivo e a cores, essas manifestações culturais.
Também tem assunto do livro que eu li sobre Virgínia Woolf, que é bem chato mesmo. De como a escritora é pedante e conseguiu desperdiçar um material muito bom, o diário da empregada da Senhora Woolf, e escreveu um livro que nem o estilo ela consegue definir: é romance, é transcrição, é tese, é chatice, é o quê?
Também tem minha expectativa de ir ao Rio de Janeiro logo. Matar saudade da família, da cidade e de todas as pessoinhas e recantos que eu amo tanto e que vivem por lá. Minha passagem marcada pro dia 21 de dezembro que parece não chegar nunca. Até esta data eu tenho: um curso sobre Arte pra fazer, desmontar uma exposição, viajar – a trabalho – a Manaus, assistir um Congresso, além dos afazeres do “cotidiano diário”.
Tem tudo isso aí pra falar, e mais outras coisas, que minha amnésia habitual não me deixa lembrar de jeito nenhum, mas estou sem tempo. Fica a pauta (que nunca será desenvolvida).
Meu laptop chegou. Mas eu não tenho internet ainda. Uma coisa de cada vez, senão vou a falência. Mas já arrumei um vício nerd. Passo o tédio do Recife fazendo videozinho no Video Maker.